Data de publicação
05 fevereiro de 2021
Periódico
Epidemiologia e Serviços de Saúde
Resumo
Objetivo – Descrever as projeções do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) para a COVID-19 no Brasil e seus estados, apresentar sua acurácia e discutir suas implicações.
Métodos – As previsões do IHME de maio a agosto de 2020, para o Brasil e alguns estados, foram comparadas ao número de mortes cumulativas observadas.
Resultados – A projeção prevê 182.809 mortes causadas pela pandemia até 1º de dezembro de 2020 no Brasil. O aumento no uso de máscara poderia poupar ~17 mil óbitos. O erro médio no número acumulado de óbitos em duas, quatro e seis semanas das projeções foi de 13%, 18% e 22% respectivamente.
Conclusão – Projeções de curto e médio prazo dispõem dados importantes e acurácia suficiente para informar os gestores de saúde, autoridades eleitas e sociedade geral. Após trajeto difícil até agosto, a pandemia, conforme as projeções, terá declínio sustentado, embora demorado, causando em média 400 óbitos/dia no início de dezembro.
DOI/link
https://doi.org/10.1590/S1679-49742021000100017
Autoria
Vínculo institucional
Lattes
Orcid
Caroline Stein
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Ewerton Cousin
University of Washington, Institute for Health Metrics and Evaluation, Seattle
Ísis Eloah Machado
Universidade Federal de Ouro Preto, Departamento de Medicina de Família, Saúde Mental e Coletiva
Mariana Santos Felisbino-Mendes
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Enfermagem
Valéria Maria de Azeredo Passos
Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
Tatiane Moraes de Sousa
Fundação Instituto Oswaldo Cruz, Departamento de Endemias Samuel Pessoa
Maria Inês Schmidt
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
John Gallagher
University of Washington, Institute for Health Metrics and Evaluation, Seattle
Mohsen Naghavi
University of Washington, Institute for Health Metrics and Evaluation, Seattle
Bruce B. Duncan
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia